quarta-feira, 5 de novembro de 2008

"Change has come to America..."

Essas palavras marcaram o dia. Foram proferidas por Barack Hussein Obama, hoje eleito nada menos que o próximo Presidente dos Estados Unidos da América. Hoje, Obama entra para História. Essa eleição foi marcada pela diversidade; a mera participação de Hillary Clinton e Obama como candidatos seria um abalo forte às estruturas de uma sociedade tão conservadora como a americana. Essa eleição chama atenção também pelo recorde de participação: nada menos que 66% dos eleitores registrados (lembrando que lá a votação é facultativa) compareceram às urnas, reflexo do apelo aos jovens e minorias feito por Obama. Esses números batem o recorde recente, pertencente à votação que elegeu John Kennedy, que contou com 64% dos eleitores.

Mas essa vitória é mais que números e estatíticas. Obviamente, o racismo e preconceito contra as minorias está longe de acabar. Não é de um dia para o outro que a eleição de um negro para dirigente do país mudará a ideologia racista de certos setores da sociedade americana. Obama venceu simplesmente porque era melhor que McCain; os 8 anos desastrosos de governo Bush foram pesados na derrota dos republicanos. O mais importante aqui, não é que não só Obama foi considerado melhor que McCain, mas que ele não foi julgado pela cor de sua pele! Uma revolução, para uma nação dita democrática e cultivadora dos ideais de liberdade, mas que possuia uma cultura segregacionista até pouco tempo atrás. Bombástico, para uma nação que vê com maus olhos os não-brancos e os não-americanos como ameaças em potencial a serem dominadas.

Essa vitória representa uma mudança que poderá vir, e a disposição de algumas pessoas a evoluírem. "Se pessoas ainda têm dúvidas de que a América é o lugar onde as coisas são possíveis, que ainda acreditam que o sonhos dos nossos fundadores ainda estão vivos, se ainda questionam o poder da nossa democracia, esta noite é a sua resposta", como diria o Presidente Barack Obama. Mas acredito que a declaração não esteja totalmente correta. Ora... não só a América, mas o mundo é o lugar onde tudo é possível. E não devemos perder nunca as nossas esperanças. No fim, o espírito humano prevalecerá.

Parece, meu caro leitor, que o sonho do Reverendo King pode um dia se tornar realidade.

3 comentários:

Bittencourt disse...

gente... o cara é havaiano e segundo jack tem o aloha spirit. o maccain é um velhinho q passou poucas e boas no vietnam, coitado. ele podia no minimo aprender alguma coisa com o obama, tipo sentar na praia, tomar uma agua de côco e ouvir jack.

Rayanna. disse...

aahh, brigada! oiaheoihaioehae.. :*

Rayanna. disse...

ah, segui teu conselho.. peguei alguns poemas dele também! bem legais, também, por sinal :)
e verdade, viu, quando a gente chega a preferir uma equação matemática, é porque a coisa tá preta. dentro de mim. no que ando pensando!