sábado, 1 de novembro de 2008

"Marco?..."

Muitos já devem ter ouvido essa história, mas não custa contar mais uma vez. Essa vai ser assaz interessante para aqueles que pensam que eu pego no pé do nosso amigo Douglas (que por sinal vai tirar sua licença poética no fim desse ano). O ano era 2006 e estávamos reunidos num clube militar, o Centro de Amaralina, curtindo uma praia, sombra e água fresca. Foi uma das poucas ocasiões em que nossa galera estava toda reunida. Alguns dos indivíduos brincavam numa piscina (eu sei, marmanjos brincando nuuma piscina, se você não gostou, nos processe) e eu conversava com meu bom amigo Danilo (a.k.a Bigode) numa mesa. Eis que nossos companheiros voltam atônitos da piscina e contam a divertida história:

Reza a lenda, que um "incidente" ocorrera durante uma inocente brincadeira de Marco-Polo. O fato é que nosso amigo Ramon (sim, esse mesmo que administra o Colher de Sopa) perseguia um de nossos camaradas, com a intenção de passar para esta criatura a responsabilidade de "pegar" um outro indivíduo, como exige a regra do Marco-Polo. Ramon ouviu um barulho na água, e como uma baleia beluga que persegue a foca indefesa, nadou no encalço do nosso amigo, Oliveira. Embora todos saibam que o forte de Oliveira é voar e não nadar, ele usou de toda sua malemolência para se desviar do agressor, que agora nadava em alta velocidade em direção à uma vítima inocente. Os gritos de "tem gente, tem gente!", que indicavam a presença de um não-jogador no perímetro foram sumariamente ignorados. Ao alcançar a vítima, Ramon, novamente seguindo as regras do jogo, grita "Marco!", e não recebe resposta. Ele então desfere um soco no elemento sob sua custódia. E pasmem! Ele acabara de agredir uma senhora de idade! As testemunhas dizem que foram necessários vários golpes até que Ramon percebesse seu erro, visto a ausência de reação da velha senhora. A única coisa que ela fez (e podia fazer) foi bradar bravamente coisas como "seu mal-educado" e "vá nadar no quinto dos infernos!", antes de perder a consciência. Até hoje o quase-assassino alega que a referida senhora era uma agente disfarçada da KGB.

Por isso, posto aqui um flagra de um novo método divertidíssimo para se jogar Marco-Polo. Aposto que o Ramon vai adorar.

8 comentários:

Douglas disse...

Um dia fatídico esse, eu fui uma das testemunhas oculares e posso confirmar a veracidade da história e digo mais: O agressor desmonstrou total descaso para com os avisos de "ramon, é so uma velhinha!" e continuou a desferir golpes na pobre coitada que inutilmente tentava escapar.

PS. E se eu não me engano foi nesse dia também que nós quase apanhamos de um garçon enfurecido, mas essa é uma outra história.

Ramon disse...

Não foi exatamente isso que aconteceu. Em primeiro lugar, vocês não perceberam, mas a velhinha tentou revidar meus golpes com ataques claramente derivados do estilo de combate do exército russo, só que eu estava preparado e pude evitar a maioria dos golpes. Em segundo lugar, NUNCA, eu disse NUNCA, me compare a uma beluga. Em terceiro lugar, eu já conhecia essa prática de Marco Polo, eu ia até sugerir que da próxima vez a gente brincasse armado.

Kari disse...

HUAHUHSUHSAUHUDHUSAHUHDUHAUHSHUAS
morrendo com o post e os comments

Bittencourt disse...

assassino de velhinhas.

Rayanna. disse...

é de minha autoria sim.. e obrigada mais uma vez pelos elogios presentes, hihihi :$
e talvez douglas já tenha te falado sobre meu amor imenso por fotografia.. minha dedicação e tudo mais! se não, eu tô falando aqui agora :)

Rayanna. disse...

poxa, agora além de tudo, fiquei sem palavras!
acho que a única coisa que devo dizer é obrigada?
poxa, obrigada, obrigada, obrigada, sério mesmo!
fiquei sem palavras, oiaehoihae :~
a verdade é que eu sou apaixonada mesmo por fotografia, e acho que essa arte não deixa de ser um poema.. tá tudo interligado!

Ramon disse...

Só para constar, tudo que é escrito e descrito nesse blog é pura ficção e não deve ser tomado como realidade. Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.

Portanto se você é uma senhora de idade que foi atingida por alguém muito parecido comigo, não venha me procurar, provavelmente não fui eu.

Bittencourt disse...

"provavelmente".