HAWX.

Jogos de primeira pessoa os quais você luta na famosa invasão do Dia D, ou desce a madeira em japoneses nas batalhas do Pacífico tornaram-se clichês, na minha opinião. Alguns outros tentam criar possíveis conflitos futuros, ou fictícios mesmo, entre nações que não existem. O resultado de alguns foi triste. E a série "Ace Combat" me parece que só decolou (com o perdão do trocadilho) por causa de suas narrativas mirabolantes, sobre conspirações e outras coisas malucas. A fórmula de "Tom Clancy's: Hawx" é outra. Um smiulador aéreo de um conflito num futuro não tão distante (ajuda na verossimilhança) com nações nem tão fictícias nem tão reais.

É um tanto surpreendente. Os geógrafos que se segurem. É o seguinte: o jogador é posto na pele de um mercenário que luta pelo Brasil contra a aliança "Las Trinidad", formada por Venezuela, Guianas, Suriname e Trinidad e Tobago, no ano de 2012. Bastante improvável, não é? Talvez nem tanto, já que Chavito agora é Imperador e com certeza vai querer chegar chegando nos outros países latino americanos. Mas não é só aí que a Geografia (ou ausência dela) tira o fôlego. Acontece que as batalhas acontecem nos céus da Cidade Maravilhosa, que no jogo é a capital brasileira. ¬¬. E a exatidão do cenário impressiona. Pontos marcantes como Cristo Redentor, Maracanã e Ponte Rio-Niterói são bastante reconhecíveis no game.



Pelo que pude observar em vídeos, a jogabilidade é muito bacana, e os gráficos também são excelentes. Não surpreende, já que ele só estará disponível para as novas plataformas, PS3 e Xbox 360, além de PC. Em sua produção, participou a empresa GeoEye, responsável por imagens de satélites para dar mais vida ao cenário. O resultado final impressiona, de fato: