Estou de volta! Depois de uma semana imerso no caos de final de semestre eu consegui vir ao mundo da superfície e interagir com os seres humanos!
E para marcar minha volta triunfal vou escrever nessa coluna do Colher de Sopa tão e amada e tão odiada ao mesmo tempo, essa coluna na qual nós nos deixamos levar pela nossa filosofia e falamos tudo que nossa mente semi-doentia permite sobre temas sempre sem conteúdo e que não vão acrescentar absolutamente nada na vida de ninguém!
Enfim, vamos ao assunto em pauta: O movimento estudantil. Puts, desde que eu entrei na universidade que tem uns doidos tentando me recrutar pra essa maluquisse, de boa, o que esses caras acham que vão mudar? Se você estuda numa universidade pública (e não faz parte de um movimento desses, é claro) vai me entender.
Outro dia mesmo eu estava estudando quando me surgiu um cara gritando em um mega fone protestando sobre um monte de coisa, e ele saiu pelo campus gritando, protestando e distribuindo panfletos. Eu particularmente concordava com tudo que ele falava, mas eu acho que ele estava reclamando para as pessoas erradas, o que nós meros alunos íamos poder fazer por ele? Nada. Acho que seria menos inútil ele fazer isso na porta da reitoria, mas esse sou eu.
Eu percebi que esses caras são quase 100% estudantes de ciências humanas, eu tenho uma teoria que esses caras não tem o que estudar então acabam se mentendo nesses movimentos, muitos deles rebeldes sem causa procurando algo para protestar. Um cara de exatas tem suas milhões de contas pra fazer, não tem tempo de mudar o mundo.
Eu peço que se você faz parte desses movimentos não me odeie. Mas se você quer pintar a cara, gritar fora Sarney, e protestar contra o sistema faça-o, eu dou meu apoio moral, mas não encha meu saco e nem fique gritando no meu ouvido. Acho que eu falo por muita gente que quer apenas sossego.
E tenho dito.
Ah! Sorte que vocês não vivem na China ou numa Coréia do Norte da vida, se não já viu né...
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
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4 comentários:
Haha cara, eu nãoe stou numa faculdade pública (AINDA), mas já fiquei com vergonha da USP naquele papelão do primeiro semestre deste ano, e o mais triste, na áres de ciencias humanas, a FFLCH, mais especificamente história e geografia eram os mais fervorosos. Acompanhei a palhaçada toda pelos jornais, e a minha teoria é a de que estes caras estudam muito história (coisa que eu tbm pretendo fzer na faculdade ano que vem), mas numa mistura de euforia do primeiro ano de faculdade, consumo compulsivo de substâncias naturais (se é que vc me entende) e o sentimento de viver num país conformado e pacato, no qual nunca houve "aquela" revolução que você pode dizer que mudou os rumos da história do país, isso tudo na cabeça do estudante faz ele querer se tornar o Napoleão Tupiniquim manja? Aí da nesses surtos circenses que nós somos obrigados a engolir.
Um fato interessante deste ano na USP, é que nos protestos os "mamãe quero ser che guevara" gritavam por democracia, mas os raros estudantes dessas ciências aqui na USP que são bem esclarecidos e queriam assistir aula ao invés de participar da "Revolução" não puderam, porque os democráticos fizeram literalmente barricadas em frente as salas de aula e hostilizavam quem queria entrar! Liberdade e democracia, duas palavras que induzem à hipocrisia!
Aqui na Unicamp esse povo é um saco mesmo, formados quase 90% pelo pessoa de humanas (numa universidade de maioria exatas). E o pior é que aqui eles são comumente afiliados de partidas políticos e a luta deles resume-se a liberar as festas na Unicamp. É um absurdo.
amei o post e concordei com tudo, mas vc me perdeu quando falou sobre humanas.
you shouldn't, dougie. seriously.
Não me deixe Karina! Eu não disse que todos de humanas são assim, mas que é fato que a maioria esmagadora desses ativistas são de humanas isso é.
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