O crescente processo de urbanização trouxe consigo inúmeros benefícios para os habitantes dos espaços citadinos. Disponibilidade de produtos e serviços, atividade acadêmica e cultural... Todavia, o aumento das cidades proporciona também diversos problemas, como a desigualdade social, a violência e principalmente a poluição. Os problemas de saúde relacionados à poluição assume, nas grandes cidades como São Paulo, níveis alarmantes em certos períodos do ano em que o clima apresenta-se mais quente, sendo as crianças as mais prejudicadas.
Mas... já percebeu como existem algumas pessoas que parecem sofrer de uma rinite perpétua? Eu mesmo tenho uma tia que possui uma tossezinha aparentemente incurável. É até estranho quando se está com ela e nenhuma vez se ouve a tosse característica. Se torna um vício da pessoa! É compreensível que se tenha problemas respiratórios dada a violência sofrida todo dia pela inspiração de gases nocivos e poeira, além das incansáveis mudanças bruscas de temperatura às quais um cidadão é submetido todo dia, ao transitar por ambientes climatizados. Mas tenham paciência! Sabem quando esse problema da tosse-perpétua se torna pior? Quando se trata de um fumante.
Hoje eu estava esperando na recepção da clínica onde eu faço fisioterapia, quando entra uma figura característica. Camisa quadriculada, estilo Rufus o lenhador, calça jeans, e o andar que dava a impressão de sofrer de assaduras. A barba estilo presidente Lula completava o perfil fumante. O maço saliente no bolso da camisa confirmava minha dedução. Aí o cara vai até a recepção, fala gritando com a atendente, o que me lembrou muito os Power Rangers, que conversam aos berros mesmo estando um na cara do outro. Meu palpite é que o capacete atrapalha. Enfim... o cara sentou e passou a entreter-se com uma Veja da semana passada, que tinha na capa aquele absurdo de destruição do Universo porque alguns banqueiros americanos estão menos ricos. Do nada, eu ouço um barulho ensurdecedor. Acreditei, a priori, que se tratasse de um elefante cuspindo uma bola de pêlos. Obviamente, concluí que isso seria absurdo. Elefantes não cospem bolas de pêlos. O tal barulho fora produzido pelo Rufus, que continuou emitindo sons que denunciavam que o fim do seu pulmão estava próximo. Aquela tosse chata, que faziam as janelas tremerem, mas que tratava-se claramente de um vício de comportamento, já que ele não dava sinais de se alterar nem um pouco toda vez que fazia aquilo. Depois que retomei a calma, a vontade que deu era chegar no cara: "Quer uma Halls, tio?"
Dica do dia: O cara teve sorte. Não fiquem morrendo de tosse pela rua. Você nunca sabe se quem está sentado do seu lado é um caçador de elefantes, muito menos se ele tem uma boa mira. Pode não haver escapatória.
Mas... já percebeu como existem algumas pessoas que parecem sofrer de uma rinite perpétua? Eu mesmo tenho uma tia que possui uma tossezinha aparentemente incurável. É até estranho quando se está com ela e nenhuma vez se ouve a tosse característica. Se torna um vício da pessoa! É compreensível que se tenha problemas respiratórios dada a violência sofrida todo dia pela inspiração de gases nocivos e poeira, além das incansáveis mudanças bruscas de temperatura às quais um cidadão é submetido todo dia, ao transitar por ambientes climatizados. Mas tenham paciência! Sabem quando esse problema da tosse-perpétua se torna pior? Quando se trata de um fumante.
Hoje eu estava esperando na recepção da clínica onde eu faço fisioterapia, quando entra uma figura característica. Camisa quadriculada, estilo Rufus o lenhador, calça jeans, e o andar que dava a impressão de sofrer de assaduras. A barba estilo presidente Lula completava o perfil fumante. O maço saliente no bolso da camisa confirmava minha dedução. Aí o cara vai até a recepção, fala gritando com a atendente, o que me lembrou muito os Power Rangers, que conversam aos berros mesmo estando um na cara do outro. Meu palpite é que o capacete atrapalha. Enfim... o cara sentou e passou a entreter-se com uma Veja da semana passada, que tinha na capa aquele absurdo de destruição do Universo porque alguns banqueiros americanos estão menos ricos. Do nada, eu ouço um barulho ensurdecedor. Acreditei, a priori, que se tratasse de um elefante cuspindo uma bola de pêlos. Obviamente, concluí que isso seria absurdo. Elefantes não cospem bolas de pêlos. O tal barulho fora produzido pelo Rufus, que continuou emitindo sons que denunciavam que o fim do seu pulmão estava próximo. Aquela tosse chata, que faziam as janelas tremerem, mas que tratava-se claramente de um vício de comportamento, já que ele não dava sinais de se alterar nem um pouco toda vez que fazia aquilo. Depois que retomei a calma, a vontade que deu era chegar no cara: "Quer uma Halls, tio?"
Dica do dia: O cara teve sorte. Não fiquem morrendo de tosse pela rua. Você nunca sabe se quem está sentado do seu lado é um caçador de elefantes, muito menos se ele tem uma boa mira. Pode não haver escapatória.
2 comentários:
Muito bom o texto. Identifiquei-me com o cara [tenho um espirro que assusta as pessoas]. Acredito que a minha condição de fumante passivo nos shows de reggae, além da minha rinite alérgica[uma passo para a ojeriza pública], herdada do nosso tempo-capitalista-urbano-e-o-escambau, , sejam as causas de tamanha identificação.Espero não encontrar biógrafos como vc pela frente, nem, tampouco, caçadores de elefantes. Abraço.
AUAHuaHauaHUAh, elefante cospindo uma bola de pelos...
Postar um comentário